5. Aparições de Lourdes
Neste contexto do Fim dos Tempos e dos 100 anos que seremos tentados pelo demônio, Nossa Senhora apareceu em Lourdes como Imaculada Conceição para nos falar do grande mal que é o pecado e a fonte que brotará da pedra será símbolo da sua purificação.
País: França
Nome da vidente: Bernadette Soubirous
Data de nascimento: 7 de janeiro de 1844; Data da Morte: 16 de abril de 1879
Idade à data da aparição: 14 anos
Atividade: Camponesa
Número de Aparições: 18 aparições
Data do início do fenômeno: 11 de fevereiro de 1858; Data do fim das aparições: 16 de julho de 1858
Estado do Processo Canônico: aprovado pela Igreja Católica – Constat de Spiritualitatis.
Site Oficial: https://www.lourdes-france.org/en/
Veja aqui um documentário sobre as aparições de Lourdes
Principais Objetivos: pedir oração e penitência pela conversão dos pecadores e pelo mundo tão revolto.
6ª Aparição – 21 de fevereiro de 1858.
«A Senhora – escreve a vidente – desviou durante um instante de mim o seu olhar, que alongou por cima da minha cabeça. Quando voltou a fixá-lo em mim, perguntei-lhe o que é que a entristecia e ela respondeu-me:
– Reza pelos pecadores, pelo mundo tão revolto.»
8ª Aparição – 24 de fevereiro de 1858.
A Santíssima Virgem disse estas palavras:
«Reza a Deus pelos pecadores! Penitência! Penitência! Penitência! Beija a terra em penitência pela conversão dos pecadores”!»
* * *
Segundo o teólogo René Laurentin, o elemento principal das Aparições de Lourdes, é a manifestação de Maria na sua Imaculada Conceição.
O resto é função deste primeiro elemento e pode também resumir-se: «Em contraste com a Virgem sem mancha ou pecado… mas, inimiga do pecado, ela é também amiga dos pecadores, não enquanto estão ligados às suas faltas ou se vangloriam delas, mas enquanto se veem esmagados pelos sofrimentos físicos e morais, consequência do pecado».
Reduzida à sua expressão mais simples, poderíamos sintetizar desta forma a mensagem de Lourdes: A Virgem sem pecado, que vem socorrer os pecadores. E para isso propõe três meios:
– Fonte de águas vivas
– Oração
– Penitência. Penitência. Penitência.
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São Paulo (Brasil), 11 de fevereiro de 1993
Aniversário da aparição em Lourdes
Os perigos que vos ameaçam. “Olhai hoje para o esplendor da vossa Mãe Celeste, que apareceu em Lourdes como a Imaculada Conceição.
Apareci para vos anunciar que entrastes no tempo da minha plena manifestação.
Apareci para vos indicar o caminho que deveis percorrer nestes vossos últimos tempos.
Apareci para cumprir a minha missão de Mãe em relação a vós, meus filhos, tão insidiados pelo meu e vosso adversário.
No tempo da grande prova, eu vos indico os perigos que vos ameaçam.
— O perigo mais grave é o de sucumbir à sedução do mundo em que viveis, de vos tornardes vítimas do pecado e do mal, de voltar à escravidão de satanás e do seu poder diabólico.
Então, eu me manifestei a vós como a Imaculada Conceição, isto é, como a única criatura que nunca conheceu a sombra de pecado, nem sequer do pecado original, que cada pessoa contrai no momento da sua concepção humana.
Dirigi-vos o meu materno convite para percorrerdes o caminho do bem e da Graça, da pureza e da humildade, do amor e de uma santidade cada vez maior.
Pedi-vos também que usásseis os meios indispensáveis para percorrer este difícil caminho: a penitência e o Sacramento da Reconciliação.
— Um outro perigo que vos ameaça é o de vos deixardes absorver por uma ação desordenada, esquecendo-vos assim da poderosa força que a oração tem para obter a graça da conversão de tantos dos meus pobres filhos pecadores.
Então, convidei-vos a rezar muito pela conversão dos pecadores, mostrando-vos, através da minha pequena filha Bernardete, que a oração mais eficaz e preferida por mim é o santo terço.
— Enfim, há o perigo contínuo de adoecerdes, de vos deixar tomar pelo desânimo e pela falta de confiança, e de vos reduzir assim a uma verdadeira impotência espiritual.
Então, eu quis manifestar-me também como remédio para os vossos males, como auxílio nas vossas necessidades e amparo para a vossa fraqueza humana.
Convidei-vos a ir lavar-vos à fonte, com a água que eu fiz brotar milagrosamente da rocha sobre a qual apareci.
Hoje, em que o tempo da grande prova chegou, repito-vos o meu convite materno para Me seguir pelo caminho da Graça e da pureza, da penitência e da oração, para obterdes o dom da cura e da salvação”.
San Marco (Itália), 11 de fevereiro de 1995
Aniversário da aparição em Lourdes
Lavai-vos na fonte. “Olhai hoje para o esplendor de santidade e de pureza da vossa Mãe Celeste, que apareceu em Lourdes como a Imaculada Conceição. E acorrei todos, meus filhos doentes e pecadores, à fonte da Graça e da Divina Misericórdia.
Lavai-vos na fonte.
Lavai-vos na fonte de água viva que brotou do Coração de Jesus, transpassado pela lança do soldado romano. Foi por isso que, pelas mãos da pequena Bernardete, fiz jorrar da rocha, uma fonte de água puríssima. Foi por isso que vos pedi para irdes lavar-vos na fonte.
Lavai-vos na fonte.
Aquele que se sujou tem necessidade de ser lavado.
É o pecado que obscurece a beleza da vossa alma; é o pecado que vos tira a Graça santificante e vos separa da comunhão de vida com o Senhor, vosso Deus; é o pecado que vos faz voltar à escravidão de satanás, que exerce, assim, sobre vós o seu domínio maligno; é o pecado que vos leva para o caminho da vossa perdição eterna.
Lavai-vos na fonte.
Mergulhai na fonte da Divina Misericórdia. Esta fonte, que brotou do Coração transpassado de Jesus, vos é dada através do Sacramento da Reconciliação. Jesus o instituiu como fruto precioso da sua Redenção, para ir ao encontro da vossa extrema fraqueza.
No dia da sua Ressurreição, disse aos Apóstolos: “Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados”. A partir daquele momento foi-vos dada a possibilidade de vos lavardes, todas as vezes que as vossas almas se tornam feias por causa do pecado.
Lavai-vos na fonte.
Nestes anos, o Sacramento da Reconciliação foi cada vez mais negligenciado; antes, é atacado de maneira astuciosa e perversa. Assim, difunde-se o mau costume de cometer o pecado com leviandade, de o justificar, de não se arrepender de o ter cometido, e de não mais o confessar.
Em muitas partes da Igreja, a Confissão sacramental desapareceu por completo. São cada vez mais raros os Sacerdotes que se disponibilizam para este indispensável Sacramento. Deste modo, a Igreja fica toda paralisada na sua ação apostólica, é ferida e coberta de chagas profundas como uma leprosa.
Lavai-vos na fonte.
Hoje manifesto-vos o ardente e apaixonado apelo da vossa Mãe Celeste para que, nestes últimos tempos da grande tribulação, o Sacramento da Reconciliação volte à minha Igreja, em todo o seu esplendor. Porque só desta fonte é que a Divina Misericórdia se pode derramar sobre toda a humanidade. É neste Sacramento que Jesus pode formar os corações novos e a vida renovada. Só com este precioso Sacramento é que o Amor Misericordioso de Jesus se pode comunicar à Igreja e a toda a humanidade.
Por isso convido-vos hoje a deixar-vos mergulhar na fonte da Divina Misericórdia e a olhar para Mim, vossa Mãe Celeste, que fui concebida Imaculada, justamente para me tornar para vós Mãe da Misericórdia”.
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Relato de João Biancchi, autor do site amen-etm.org:
Em 1997, ocorreu um outro fato relevante em Lourdes, não relacionado com a Bernadette, mas de grande importância para a história dos Últimos Tempos, e em que me vi envolvido, através do Jose Luis Matheus e do Juan António Gil. Foi a dádiva por Nossa Senhora, das “Velas de Lourdes para os Três Dias de Trevas”.
O histórico deste acontecimento foi o seguinte:
A Virgem Santíssima pediu ao Jose Luis e ao Juan António, para a partir de 1993, fossem durante 5 anos consecutivos, no dia 11 de fevereiro, a Lourdes, fazerem 3 dias de oração e penitência. Deveriam ir sempre acompanhados por mais pessoas, e que todos deveriam levar consigo, durante os períodos que fizessem o que ela lhes pedisse, uma vela acesa. Deviam guardar preciosamente o que restasse dessas velas, porque ao fim dos 5 anos, portanto em 1997, a Virgem Santíssima diria para que serviam as velas que durante esses 5 anos tinham sido utilizadas durante os períodos de oração e penitência em Lourdes.
Havia, pois da parte de todos aqueles que se tinham ao longo destes anos deslocado a Lourdes com o José e o Juan, uma grande expectativa. Para que serviriam aquelas velas? Qual a grande Graça escondida por detrás de tanto tempo de segredo e curiosidade.
O ano de 1997 chegou e mais uma vez o José e o Juan já tinham combinado com 3 pessoas, que estavam de viagem marcada para Lourdes. À última hora, os 3 que tinham ficado de ir a Lourdes, e que os tinham acompanhado nos últimos 4 anos, não puderam seguir viagem. Simultaneamente a este contratempo, o Juan convida-me para ir a Lourdes servir de intérprete ao encontro que tinham com um teólogo católico, mariano e fiel ao Papa João Paulo II, o Padre René Laurentin. Fiquei muitíssimo contente com o convite, mas parecia-me quase impossível concretizá-lo por falta de tempo e de dinheiro. O que é um fato é que tudo se resolveu de uma maneira inesperada e tão bem que não só fui eu, mas outras 5 pessoas.
Chegamos a Lourdes no dia 9 de fevereiro. Na noite do dia 11 de fevereiro, tínhamos terminado o segundo dia de oração e penitência. Tínhamos terminado a procissão. Estávamos exaustos, mas numa grande expectativa e com imensa alegria fomos para a margem direita do Gave, em frente à gruta, rezar o quarto terço do dia, já que tínhamos rezado um com a celebração oficial do santuário.
Rezamos o terço, e no fim, a Virgem Santíssima apareceu ao Juan Antonio. Entretanto, ele já nos tinha dito que além da Virgem Santíssima dizer para que serviam as velas dos cinco anos, daria também uma mensagem particular a cada um de nós. Com esta notícia, pode-se imaginar o estado de espírito em que estávamos…
Assim foi. Cada um de nós recebeu, através do Juan, as palavras que a Virgem Maria tinha para dizer a cada um de nós. Não há palavras para descrever o que cada um sentiu e o que passou naqueles momentos de enlevo Divino e de Amor Maternal. Só posso dizer que ficamos todos ensopados de lágrimas…
Tudo ficou gravado nos nossos corações, mas graças a Deus também em fita magnética, para podermos recordar em tempos futuros um testemunho do Amor que os Céus têm para com todos nós.
Depois de termos acabado as orações finais após o terço, o Juan contou-nos a mensagem com relação às velas, que passaram a ficar conhecidas como as “Velas de Lourdes para os Três Dias de Trevas”.
Juan António, mensagem de Lourdes, 11 de fevereiro de 1997:
“Ela veio com uma vela igualzinha à minha. Estava muito, muito linda, e ao redor dela estavam outras velas de cada um de vocês. Então abriu o seu manto assim, e nesse momento vi as nossas velas com ela, mais perto de Si. Depois me disse que o sentido das velas era muito simples, mas ao mesmo tempo muito poderoso. Que iam ser para os três dias de trevas! Disse que onde estiver esta vela acesa, na casa, durante os três dias de trevas, haverá uma PAZ! Que nos recordemos disto. Que haverá uma Paz, contrariamente à que haverá noutros lugares, onde haverá perturbações, o demônio tentará imitar vozes que nos sejam familiares. Mas onde estas velas estejam acesas, não irá haver essa perturbação. Então me disse que transmitiríamos a Graça através desta luz.
Primeiro deveremos rezar o rosário, acender a vela numa destas e rezar um Pai-Nosso com a outra vela segura com as duas mãos. Que a guardem como uma grande recordação, porque depois será necessária também, depois dos 3 dias de trevas, mas sobre o que não me disse o que iria se passar. Depois, essa vela poderá passar a outra, e essa a outra, e assim por diante.
Sempre que sintamos na nossa casa perturbação pelo demônio, que a acendamos, rezemos um Pai-Nosso unindo-nos a ela e a invoquemos como Nossa Senhora de Lourdes.
Disse-me no fim, que como recordação deste dia 11 de fevereiro, durante um ano, nos dias 11 de cada mês, rezássemos o que rezamos no dia de hoje. Quer dizer, a Via-Sacra, meia hora de adoração, o santo rosário, Missa, e o terço da Misericórdia”.
Foi-nos depois dito, que Nossa Senhora lhes pediu para que a partir do próximo ano de 1998 começassem um novo período de mais 7 anos de oração feita em Lourdes, no dia 11 de fevereiro de cada ano.