Palavras de Jesus a Maria Valtorta:

A Lei e a Palavra são sempre as aquelas que vos ensinei. Vinte séculos não são nada diante das verdades eternas. Eu, o Filho, não vim mudar a Lei. Nem sequer eu, que sou o Filho. E vós a haveis mudado porque sobre a minha Lei e sobre a minha Palavra sobrepusestes vossas nécias palavras, vossas leis cegas e cruéis. Haveis pensado que evoluístes mudando a minha Leia e a minha Palavra.

Sim, evoluístes. Mas, como alguém que está cego, que não vê a luz, haveis progredido não em direção à meta, que é Deus, mas em direção oposta. Haveis retrocedido para a animalidade. Estais matando vossas almas. Como? (…) Quando um naufrágio afunda um navio, somente vossos corpos morrem e os meus anjos estão preparados para levar para o céu as almas daqueles que morrem com o meu nome e o de Maria, minha Mãe, nos lábios. Porém muitos nesta hora matam também suas almas. Ó! Meu pobre Coração!

Falo contigo, Maria (Valtorta), que sabes o que significa não ser amada, ofendida, não reconhecida, traída, e que sofreste tanto a ponto de adoecer. Tu podes entender o meu tormento comparando-o com o teu.

O amor ignorado é um tormento. E o meu é um amor infinito infinitamente ignorado. Não são duas ou três pessoas que me ofendem, como fizeram contigo. Para Mim são milhões de pessoas que em vinte séculos deram às costas ao meu amor, me ofenderam, me desprezaram. E o meu Coração, que ama com a perfeição de um coração divino, dilatou-se ainda mais no sofrimento da dor. A lança não foi dolorosa em comparação com as feridas que a raça humana me infligiu ao meu Coração nestes vinte séculos. Eu sou Deus e não padeço as doenças humanas; mas, por outro lado, sofro, na minha Humanidade, a dor. E vós me provocais uma dor infinita e constante.