ORAÇÃO EUCARISTICA IV
S: O Senhor esteja convosco.
T: Ele está no meio de nós.
S: Corações ao alto.
T: O nosso coração está em Deus.
S: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
T: É nosso dever e nossa salvação.
S: Na verdade, ó Pai, é nosso dever dar-vos graças,
é nossa salvação dar-vos glória: só vós sois o Deus vivo e verdadeiro que existis antes de todo o tempo e permaneceis para sempre, habitando em luz inacessível. Mas, porque sois o Deus de bondade e a fonte da vida, fizestes todas as coisas para cobrir de bênçãos as vossas criaturas e a muitos alegrar com a vossa luz.
(T: Alegrai-nos, ó Pai, com vossa luz!)

Eis, pois, diante de vós todos os Anjos que vos servem e glorificam sem cessar, contemplando a vossa glória. Com eles, também nós, e, por nossa voz, tudo o que criastes, celebramos o vosso nome, cantando (dizendo) a uma só voz:
T: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo!
O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas!
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JESUS ELEVA O CORAÇÃO AO PAI

Começa o momento mais importante da Santa Missa: o momento de acompanhar os passos de Cristo na sua Paixão. Por isso o sacerdote volta-se para o povo e pede um recolhimento mais intenso: “O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós. Corações ao alto. O nosso coração está em Deus”.
A seguir, o sacerdote nos convida a dar graças a Deus: “Demos graças ao Senhor, nosso Deus. É nosso dever e nossa salvação”. Faz esse convite, pois é o que Jesus faria ao começar o seu Via Crucis[i] em direção ao Calvário. Jesus começa a sua Paixão agradecendo ao Pai por ter estabelecido o dia da salvação que agora está prestes a se realizar. Agradeçamos também a Deus por sua imensa bondade e unamo-nos ao coro dos Anjos, dos santos, das almas que estão no purgatório, emprestando nossa voz a toda criação e digamos: “Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas!”

FIGURA 17: mostrar Cristo se dirigindo para o Horto das Oliveiras, agora mais perto, olhando para o Pai, vendo a nós.

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Nós proclamamos a vossa grandeza, Pai santo, a sabedoria e o amor com que fizestes todas as coisas: criastes o homem e a mulher à vossa imagem e lhes confiastes todo o universo, para que, servindo a vós, seu Criador, dominassem toda criatura. E quando pela desobediência perderam a vossa amizade, não os abandonastes ao poder da morte, mas a todos socorrestes com bondade, para que, ao procurar-vos, vos pudessem encontrar.
(T: Socorrei, com bondade, os que vos buscam!)

E, ainda mais, oferecestes muitas vezes aliança aos homens e às mulheres e os instruístes pelos profetas na esperança da salvação. E de tal modo, Pai santo, amastes o mundo que, chegada a plenitude dos tempos, nos enviastes vosso próprio Filho para ser o nosso Salvador.
(T: Por amor nos enviastes vosso Filho!)
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JESUS LOUVA A BONDADE DO PAI PARA COM OS HOMENS

Como não pensar que nesse agradecimento Nosso Senhor voltaria lá atrás no tempo e fosse relembrando brevemente toda a história da salvação estabelecida por seu Pai. Pois é isso o que faz agora.
Começa por lembrar a criação do homem: “criastes o homem e a mulher à vossa imagem e lhes confiastes todo o universo, para que, servindo a vós, seu Criador, dominassem toda a criatura”. Que maravilha: termos sido criador à imagem e semelhança de Deus e elevados à ordem sobrenatural. Quem de nós merece isso? Sermos criados com inteligência e vontade e adornados com a graça para podermos participar da vida divina, compartilhá-la, sermos filhos de Deus e vivermos com Ele como se vive numa família! Aproveitemos esse momento para agradecer novamente esse imenso dom.
A seguir, lembra o triste momento do pecado original e o acolhimento do Pai, que veio em seguida, não abandonando os homens sob o poder da morte.
Vem, então, a aliança oferecida muitas vezes aos homens e às mulheres. São enviados os profetas a fim de alimentar o povo na esperança da salvação. E, agora, tendo chegado a plenitude dos tempos, de tal modo amou o mundo que enviou o seu próprio Filho, Ele mesmo, para ser o nosso Salvador. Que mistério! Um Pai que envia o seu próprio Filho para ser crucificado e assim nos salvar! Só há uma explicação: o muito amor que tem por nós, seus filhos pequenos. Pai: obrigado, muito obrigado por esse amor!

FIGURA 14: mostrar Cristo se dirigindo para o Horto das Oliveiras, agora mais perto, olhando para o Pai, vendo a nós.

Verdadeiro homem, concebido do Espírito Santo e nascido da Virgem Maria, viveu em tudo a condição humana, menos o pecado, anunciou aos pobres a salvação, aos oprimidos, a liberdade, aos tristes, a alegria. E para realizar o vosso plano de amor, entregou-se à morte e, ressuscitando dos mortos, venceu a morte e renovou a vida.
(T: Jesus Cristo deu-nos vida por sua morte!)

E, a fim de não mais vivermos para nós, mas para ele,
que por nós morreu e ressuscitou, enviou de vós, ó Pai, o Espírito Santo, como primeiro dom aos vossos fiéis para santificar todas as coisas, levando à plenitude a sua obra.
(T: Santificai-nos pelo dom do vosso Espírito!)
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JESUS FALA DA SUA MISSÃO E DO ESPÍRITO SANTO ENVIADO PELO PAI

Jesus faz agora uma breve biografia da sua vida. É como se quisesse despertar a nossa admiração por Ele; é como nos dissesse: olha só quem sou eu e o que fiz por vós.
Quem sou eu? Sou, poderia dizer-nos Jesus, verdadeiro homem concebido do Espírito Santo e nascido da Virgem Maria. Sou verdadeiro homem: até o dia da Anunciação, vivia apenas como Espírito puro, da mesma forma que Deus Pai e Deus Espírito Santo. Depois da Anunciação, sem deixar de ser Deus, assumi uma natureza humana. Vivi em tudo a condição humana.  Senti dor, fome, sede, cansaço, como todos os homens.  Senti o peso do trabalho, o suor, o calor e o frio. Como já disse, vivi em tudo a condição humana, exceto o pecado. Por isso, posso ser luz e consolo para todos vós. Luz, porque procurei fazer tudo bem feito. Consolo, porque não há dificuldade que não tenha passado. Consolo também com relação aos pecados porque, apensar de não ter cometido nenhum, sei a dor que experimentais com eles e tenho toda a força para vencê-los. Chegada a hora da minha vida pública, andei por toda a Palestina e anunciei aos pobres a salvação, aos oprimidos, a liberdade, aos tristes, a alegria. E para realizar o plano de amor estabelecido por meu Pai, entreguei-me à morte, sofrendo a dolorosa Paixão desde a quinta-feira à noite até às três horas da tarde da sexta-feira santa, quando morri no alto da Cruz. Mas no domingo pela manhã, ressuscitei dos mortos, mostrando meu poder sobre a morte, e sobre tudo aquilo que causa a morte, como o pecado. Voltei assim a abrir as portas do Céu para a felicidade vossa. E, antes de subir aos Céus, deixei-vos o Espírito Santo para fazer-vos companhia em todo momento.
Agradeçamos uma vez mais tudo o que Cristo fez por nós e façamos o propósito de corresponder generosamente ao seu amor.

FIGURA 29: mostrar Cristo se dirigindo para o Horto das Oliveiras, agora mais perto, olhando para o Pai e o Espírito Santo.

Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Por isso, nós vos pedimos que o mesmo Espírito Santo santifique estas oferendas,

Une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e † o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,

Une as mãos.
para celebrarmos este grande mistério que ele nos deixou em sinal da eterna aliança.
(T: Santificai nossa oferenda pelo Espírito!)
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JESUS PEDE AO ESPÍRITO SANTO QUE SANTIFIQUE AS OFERENDAS

Este é o momento conhecido como Epiclese que significa invocação ao Espírito Santo. Assim como nos outros sacramentos o sacerdote invoca o Espírito Santo antes de comunicar a graça, da mesma forma é invocado na Santa Missa antes da hóstia e do vinho converterem-se no Corpo e Sangue de Cristo. O Espírito Santo é invocado nessas horas, pois Ele é o doador das graças. E agora Ele vai nos dar a maior de todas as graças: Jesus Cristo.

Sabemos que não só o Espírito Santo, mas toda a Santíssima Trindade está presente no Sacrifício do Altar. Que bom seria se assistíssemos a Santa Missa unidos à Santíssima Trindade. Poderíamos, quem sabe, escolher a cada Missa, quem nós iríamos acompanhar especialmente para participar do sacrifício de Jesus: o Pai ou o Espírito Santo. Sem deixar de lado, é claro, Nossa Senhora e São José.

Se escolhemos o Pai, podemos assistir toda a Santa Missa sob a perspectiva de Deus-Pai. Quem mais do que Ele sofre pelo sacrifício do seu Filho. No entanto, quanto se alegra ao ver que este sacrifício trará o bem para todos os seus outros filhos. Podemos unir-nos na sua dor e nessa alegria. Podemos unir-nos no seu olhar carinhoso por cada um de nós que receberemos uma caudal de graças durante a Santa Missa.

O Espírito Santo, que é o Amor, tentará infundir-nos o Amor na Santa Missa. Se o escolhermos como companhia, Ele nos mostrará como tudo nela é uma prova de amor de Deus pelos homens. Estando ao seu lado, não percamos, nesse sentido, nenhuma luz que Ele nos der e aprenderemos a amar cada vez mais o Santo Sacrifício.

FIGURA 30: mostrar Cristo se dirigindo para o Horto das Oliveiras, agora mais perto, olhando para o Espírito Santo.

Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Quando, pois, chegou a hora em que por vós, ó Pai, ia ser glorificado, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. Enquanto ceavam,

Toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:

Inclina-se levemente.
TOMAI, TODOS, E COMEI:
ISTO É O MEU CORPO,
QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.
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A HÓSTIA SE TORNA O CORPO E SANGUE DE CRISTO

Acompanhemos as palavras do sacerdote, ou melhor, de Cristo com a voz emprestada do sacerdote, em profundo silêncio…
As palavras que seguem são aquelas pronunciadas na Última Ceia:        “Tomai e comei todos vós”…
No momento em que Jesus pronunciar estas palavras, de um modo misterioso a Hóstia se converterá no seu Corpo e o Vinho se converterá no seu Sangue. É um verdadeiro milagre que ocorre nessa hora diante dos nossos olhos, mais ainda, um milagre enorme, portentoso. Aquele pedaço de pão já não é mais pão e sim Jesus Cristo. Aquele vinho que está no cálice já não é mais vinho e sim Jesus Cristo. Os anjos contemplam extasiados esse milagre e fazem a corte em torno do altar. Podemos imaginar que Nossa Senhora também faz a corte olhando de joelhos o seu Filho. Qual é o nosso desejo nessa hora: adorar Jesus e pedir a Deus que aumente a nossa fé.
Estando o Corpo de Cristo elevado, façamos atos de profunda adoração:
“Meu Senhor e meu Deus” (palavras de São Tomé).
“Senhor, creio firmemente que estás aí com seu Corpo com seu Sangue, com sua Alma e sua Divindade”.
“Senhor: te amo, te amo”!
“Senhor, creio, mas ajuda a minha incredulidade”.
“Meu Deus e meu tudo”!
“Adoro-vos com devoção Deus escondido”!

FIGURA 18: mostrar o sacerdote, Jesus atrás, com a hóstia elevada, vendo nela Jesus, os anjos ao redor em adoração, o povo olhando em profunda admiração, Deus Pai e Deus Espírito Santo ao fundo, o céu, o purgatório.

Então prossegue:
Do mesmo modo,

Toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou em suas mãos o cálice com vinho, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo:

Inclina-se levemente.
TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.

Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo. Em seguida, diz:
Eis o mistério da fé!
T: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

Ou: Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte,
enquanto esperamos a vossa vinda!

Ou: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.
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O VINHO SE TORNA NO CORPO E SANGUE DE CRISTO

Estando o Sangue de Cristo elevado, façamos atos de profunda adoração:
“Meu Senhor e meu Deus” (palavras de São Tomé).
“Senhor, creio firmemente que estás aí com seu Corpo com seu Sangue, com sua Alma e sua Divindade”.
“Senhor: te amo, te amo”!
“Senhor, creio, mas ajuda a minha incredulidade”.
“Meu Deus e meu tudo”!
“Adoro-vos com devoção Deus escondido”!

De um modo misterioso estamos agora diante do Calvário.

FIGURA 19: mostrar o sacerdote, Jesus atrás, com o cálice elevado, os anjos ao redor em adoração, o povo olhando em profunda admiração, Deus Pai e Deus Espírito Santo ao fundo, o céu, o purgatório.

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Celebrando, agora, ó Pai, a memória da nossa redenção, anunciamos a morte de Cristo e sua descida entre os mortos, proclamamos a sua ressurreição e ascensão à vossa direita, e, esperando a sua vinda gloriosa, nós vos oferecemos o seu Corpo e Sangue, sacrifício do vosso agrado e salvação do mundo inteiro.
(T: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!)

Olhai, com bondade, o sacrifício que destes à vossa Igreja e concedei aos que vamos participar do mesmo pão e do mesmo cálice que, reunidos pelo Espírito Santo num só corpo, nos tornemos em Cristo um sacrifício vivo para o louvor da vossa glória.
(T: Fazei de nós um sacrifício de louvor!)
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JESUS OFERECE O SEU SACRIFÍCIO AO PAI

O sacerdote, em nome de Cristo, oferece ao Pai este sacrifício para que seja do seu agrado e para a salvação do mundo inteiro. Diz ao Pai que estamos celebrando a memória da nossa redenção, que é a memória da morte de Cristo, sua descida entre os mortos, sua ressurreição e sua ascensão aos Céus. Uma memória, que como sabemos, não é uma lembrança de algo passado, mas de algo que estamos participando “agora” de modo vivo e real.

JESUS PEDE AO PAI QUE NOS TORNEMOS UM SACRIFÍCIO VIVO PARA O LOUVOR DA SUA GLÓRIA

Jesus agora do alto da Cruz pede ao Pai que, junto com Ele, Jesus, nos tornemos um sacrifício vivo. É o que procuramos fazer dentro e fora da Missa: oferecendo a Deus pequenos sacrifícios para reparação dos pecados; aceitando a cruz que nas suas mais variadas formas vem até nós[ii].  Não há dúvida de que, se fazemos isso, sejamos, como Cristo nos diz, um louvor para a glória do Pai.

Como dissemos anteriormente, dediquemos nessa Oração Eucarística à reparação dos pecados. Que dor causam os pecados em Deus! Basta olharmos agora para o corpo desfigurado de Cristo no alto da Cruz. Não é preciso dizermos mais nada. Sabemos que ninguém irá ao Céu se na hora da morte estiver em pecado mortal e não se arrepender dos seus pecados. Por isso, o que precisamos fazer é reparar, que é o mesmo que pedir perdão, pelos pecados de todos os homens.

FIGURA 20: mostrar Jesus sendo flagelado, os anjos ao redor, olhando para o Pai.

E agora, ó Pai, lembrai-vos de todos pelos quais vos oferecemos este sacrifício: o vosso servo o Papa N., o nosso Bispo N., os presbíteros e todos os ministros, os fiéis, que, em torno deste altar, vos oferecem este sacrifício, o povo que vos pertence e todos aqueles que vos procuram de coração sincero.
(T: Lembrai-vos, o Pai, dos vossos filhos!)

Lembrai-vos também dos que morreram na paz do vosso Cristo e de todos os mortos dos quais só vós conhecestes a fé.
(T: A todos saciai com vossa glória!)
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JESUS PEDE AO PAI POR TODOS NÓS

Que bonito é o gesto de Jesus agora: olha para o Pai e pede por todos nós: pelo Santo Padre o Papa, pelo bispo da nossa diocese, pelos sacerdotes e todos os ministros, pelos fiéis, que, em torno deste altar, oferecem este sacrifício, pelo povo que lhe pertence e todos aqueles que o procuram de coração sincero. Com que amor e familiaridade Jesus faz este pedido ao Pai! Um pedido cheio de delicadeza e de ternura porque se refere a nós que somos a razão de ser da sua vida. Unamo-nos ao coração de Cristo e peçamos agora pelas necessidades de todos os parentes e amigos.

JESUS PEDE PELOS QUE JÁ FALECERAM

Jesus pede agora de modo especial pelos falecidos. Por aqueles que sabemos que morreram na sua paz e por aqueles que só Ele sabe se a encontraram. As almas do Purgatório se alegram enormemente neste momento. Assim como nós, estão assistindo atentamente a Santa Missa porque a cada renovação do Sacrifício de Cristo elas são aliviadas nos seus sofrimentos. Devido as graças que estão sendo alcançadas agora, muitas e muitas estão passando do Purgatório para a Pátria definitiva. Rezemos intensamente por elas.

Continuemos a reparação:
Para pedir perdão dos nossos pecados graves, já sabemos o que temos que fazer: confessá-los no sacramento da confissão. Com relação aos pecados dos homens, podemos pedir perdão em nome deles e assim levá-los à salvação. Muitos se confessam e, portanto, não necessitam desse auxílio. Mas muitos não se confessam e a oração de Cristo, de Nossa Senhora, dos santos e a nossa oração será o grande meio de salvá-los.

FIGURA 21: mostrar Jesus sendo coroado de espinhos, os anjos ao redor, olhando para o purgatório.

E a todos nós, vossos filhos e filhas, concedei, ó Pai de bondade, que, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, com os Apóstolos e todos os Santos, possamos alcançar a herança eterna no vosso reino, onde, com todas as criaturas, libertas da corrupção do pecado e da morte, vos glorificaremos

Une as mãos.
por Cristo, Senhor nosso.
(T: Concedei-nos o convívio dos eleitos!)

Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
T: Amém!
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JESUS PEDE AO PAI A NOSSA SALVAÇÃO

O sacerdote, Jesus, pede agora por todos nós, de modo especial pela nossa salvação. Que alcancemos a herança eterna com a Virgem Maria, com os Apóstolos e todos os Santos. Só temos a agradecer a Cristo por ser tão bom para conosco. E tirar o propósito de viver por Cristo, com Cristo e em Cristo, junto com Deus Pai todo-poderoso e na união do Espírito Santo. Assim seja.

Continuemos a nossa reparação:
Olhemos para Cristo crucificado que está diante de nós, percorramos pausadamente os dez mandamentos e peçamos perdão por aqueles que não o amam sobre todas as coisas; por aqueles que tomam o seu Santo Nome em vão; por aqueles que não vão à Missa aos domingos e dias de guarda; por aqueles filhos que ofendem os seus pais e pelos pais que maltratam os seus filhos; por aqueles que tiram a vida de pessoas inocentes; por aqueles que pecam contra a castidade, contra o sexto e o nono mandamentos: por pensamentos, palavras, atos e omissões; por aqueles que se apropriam de bens que não lhe pertencem; por aqueles que mentem, caluniam e difamam o próximo; por aqueles que desejam as coisas alheias; por aqueles que recebem a comunhão indignamente.

FIGURA 25: mostrar Jesus na Cruz, olhando para nós.

[i] Conhecida também como Via-Sacra.

[ii] Alguns exemplos de pequenos sacrifícios que podemos oferecer a Deus: uma gripe, um resfriado, uma dor de cabeça, uma contrariedade, uma ofensa, o convívio com uma pessoa maçante, o calor, a falta de tempo, uma humilhação, etc. Ou algumas cruzes maiores: uma doença grave, a morte de um familiar, um problema mais sério com algum filho, o desemprego, etc.